Um gordinho, nordestino, de sorriso fácil e abraço apertado.
Até hoje não sei onde ele guardava tantas virtudes dentro de um corpo tão pequeno...
Amava a vida a família e os amigos...
Flamenguista fanático...
Eu o conheci levando seu filho surdo para o colégio, assim como eu.
Tentava entender como com tão pouco aquele homem tinha tanto!
Era melhor do que eu em tudo!
Não tinha carro, boa profissão ou casa, mas era feliz jogando dominó com os porteiros do Bairro Peixoto em Copacabana.
Eu o admirava, queria ser como ele.
Muitas vezes indo para o trabalho desejei ser porteiro, achando que este era seu segredo...
Hélio,
Se um amigo é algo que não tem preço...
Hoje fiquei muito mais pobre!
Que Deus te receba meu irmão,
E cobre de mim depois o que você não conseguiu fazer!
Eu que tenho tanto e faço tão pouco!
Adeus meu irmão!!!!
Beto Fera

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