segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pânico é nome do programa ou o sentimento de quem assiste?



Caro leitor,
ontem tive a infelicidade de assistir ao Pânico na TV.




Confesso que não sou muito chegado ao tipo de humor do qual este programa é adepto.
No entanto, como a garotada aqui em casa se amarra e vive com os bordões do referido programa, paguei pra ver... e me dei mal.
O programa começou com o quadro "Musa da Beleza Interior", com o Cesar Polvilho (Eduardo Sterblitch) e o Vesgo (Rodrigo Scarpa de Castro), confesso que meu lado negro se refestelou vendo tapas na cabeça de transeuntes inocentes e as tiradas inteligentes porém preconceituosas e ofensivas do Cesar Polvilho.


A partir deste quadro, o que assisti foi um verdadeiro corredor de manicômio em forma de programa.
O Marcos Chiesa Birquenkisy,
conhecido como Gordo, o último remanescente da formação básica do Pânico na Rádio Jovem Pan,  protagonizou dois quadros tristes, "Pânico Delivery" e "Dicas":



O primeiro é aquele que ele pega um bêbado e com duas Panicats leva-o para casa de limosine, após comprovar o estado de semi-coma alcoólico do infeliz. Que coisa tosca!
Os participantes comeram testículo de boi, cuspiram no  chão, as perguntas e as respostas eram totalmente sem nexo e quando o quadro acabou, fiquei esperando começar. Surreal...
Mas o Gordo conseguiu se superar, no segundo quadro em que ele leva porrada de um cidadão que tem a graça de uma colisão entre trens, o Bolinha.
Eu até entendo que o Gordo não tem a bunda das Panicats ou de outras beldades do Pânico, mas sujeitar-se a humilhações daquele nível só para se manter no programa "é uma vergonha!" , como diria o pré-histórico Boris Casoy...



Após essas duas carnificinas mentais, a Sabrina Sato, com seus corpão que abre portas, invade o Congresso com uma sunga vermelha que o lesado do senador Suplicy vestiu em um programa anterior.



Não se faz necessário descrever o que se seguiu, é só imaginar uma apresentadora que só tem simpatia e bunda, no meio de velhinhos tarados, corruptos e na sua maioria analfa de pai, mãe e parteira!
Foi deprimente...



Quando o tal do Zina entrou, visitando o presidente do Corinthians, entrei em pânico literalmente.
Assisti pasmo um cara totalmente sem noção, mistura de "crackudo", bebum e mal-educado, que atende pelo codinome de Zina, fumar, fazer besteira, dar mau-exemplo e tripudiar em cima da Sabrina Sato de um tal de Alfinete e da produção do quadro. Além de demonstrar um único talento, o total retardamento mental!

O Pânico que me fazia rir no carro a caminho do trabalho, ouvindo a Jovem Pan, se transformou em algo sem pé nem cabeça, sem finalidade, mal feito, de gosto duvidoso, mas que caiu nas graças do povão e do futuro da nação, nossos jovens que perdem a balada, mas não perdem o programa...
E depois não sabem porque levam pau no ENEM...
Enfim, o Pânico é um CQC para alienados!


O resumo de tudo que vi ontem no programa Pânico na TV é:
Um salve pra inteligência, um salve pra ética, um salve pros humoristas de verdade, um salve pro respeito e ética na imprensa e um salve pro..po...pro conteúdo!
"RONALDO..." , como diria o "brilhante" Zina, sem piscar os olhos por dois dias, (desafio: Olhos de Thundera) outra babaquice!

Deixo no ar:
Pânico é nome do programa ou descrição do sentimento de quem assiste?
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Um comentário:

Anônimo disse...

Em tempos de se refletir sobre ética e cidadania é lamentável um programa que explora a fragilidade de um esquizofrênico para aumentar sua audiência.Fazer humor com uma mulher gorda e pobre na praia de Ipanema também contribui com a discrimininação e é pouco criativo como rir de qualquer diferença. Rir do alcoolista é pouco responsável. Enfim. Concordo em genero número e grau. Veja meu blog sobre violência. Gostei també do video sobre bullying.
Atendo vítimas de violência em psicoterapia.http://celiabrandao.wordpress.com

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