segunda-feira, 16 de julho de 2012

Futebol não é tão lógico...



Como todo brasileiro que honre as suas calças, ou mesmo saias, adoro futebol.
Nem consigo entender como um ser vivo e inteligente, que se diz civilizado, pode dizer que não gosta do "esporte bretão"!
E foi com a pergunta de um amigo alienígena, de um desses países do primeiro mundo, ecoando em minha cabeça que me lembrei do texto abaixo.
Eu devo tê-lo lido há pelo menos dez anos, sei lá, não sei quem é o autor, só sei que foi difícil de achar mesmo usando o Google e outos dispositivos de busca.
Leiam, tenho certeza que o ódio de vocês por esses seres que não entendem nossa paixão, há de amainar...


“Essa foi a primeira e a última vez que eu assisti a um jogo de futebol, a experiência não foi muito boa para mim.

A expectativa era muito grande, entrei num lugar enorme, chamado estádio, estava lotado. Mais tarde me disseram que era final, eu não entendi – como final? – eu

acabara de entrar, pagando para entrar um preço exorbitante, porque um tal de cambista me disse que não tinha mais lugar; futebol deve ser mesmo importante para ter

até cambista.

A primeira vista, parecia que eu ia ver o maior espetáculo da Terra, cheguei até a comentar com alguém, ele me confirmou, esse era o maior espetáculo da Terra. Eu

fiquei cheio de expectativas, cresci fechado, estudando, nunca tive tempo para me informar sobre esportes.

Procurei um lugar para mim, para meu azar, havia um grupo atrás que falava algumas palavras ofensivas, do tipo: hoje o matador vai acabar com eles, vamos acabar com

sua raça.

Pensei comigo: Esse tal de futebol, deve ser parecido com tourada, só pode ser isso, vão matar o boi.

Pouco tempo depois, começaram a entrar várias pessoas, formando dois grupos, um de camisa vermelha e um de camisa branca. Logo depois entraram três homens de roupa

completamente preta, imaginei que eram alguém muito importante pois todos ficaram em silêncio, cheguei a ficar preocupado.

Cantaram o hino nacional, num protocolo de dar medo, sempre sob a liderança do homem vestido de preto.

Os dois grupos se encontraram, cumprimentaram-se e foram para o centro do campo.

O homem de preto colocou o pé sobre a bola, bem no centro do campo, apitou, e um dos homens chutou a bola.

Foi aí que começou o pastelão, um homem do outro grupo foi pegar a bola, mas foi impedido, cada vez que alguém de seu grupo tentava pegar a bola, o outro grupo chutava

a bola.

Estava na cara que isso ia acabar em briga; a certa altura, alguns se desentenderam, iniciaram uma briga, o homem de preto apitou alto, imediatamente, todos pararam a

briga e ficaram quietos.

O homem de preto chegou a tirar um papel amarelo, do bolso da camisa, levantou para cima,  acho que ele pretendia era tirar outra coisa, porque ele logo guardou o

papel amarelo no bolso, estava emocionado.

À essa altura, percebi que o homem de preto era o dono da bola, pois só ele pegava a bola com a mão, os outros só podiam encostar os pés. O primeiro que colocou a mão

na bola, levou uma tremenda bronca do homem de preto.

Durante quarenta e cinco minutos, foi a mesma coisa, vinte e dois homens correndo atras de uma bola sem poder pegar. Para alívio de todos, o sofrimento acabou,

entraram todos numa porta, por onde tinham entrado.

Alguém atrás de mim disse – Vai melhorar, vamos acreditar, vai melhorar – aí, eu me animei, se ele falou que ia melhorar, é porque ia, estava eufórico.

Depois de quinze minutos, depois de todos irem ao banheiro, fizeram o lanche, todos estavam de volta ao seu lugar. Alguém disse que ia começar o segundo tempo.

Minha esperança era que acontecesse algo diferente, para minha decepção, aconteceu a mesma coisa do primeiro tempo, ficaram mais quarenta e cinco minutos correndo

atrás da bola, foi demais para mim.

Depois de quarenta e cinco minutos, o homem de preto tornou a apitar, levantou os dois braços, pegou a bola e saiu correndo. Pelo menos uma coisa eu entendi, a bola

era dele mesmo, e ele levou a bola para casa.

Nesse momento um grupo de homens, de camisa vermelha, começou a gritar, o grupo que estava próximo a mim não gostou muito e saiu rápido e foi embora.

Eu pensei muito em participar daquela festa bonita, mas as pessoas próximas a mim estavam com cara de poucos amigos. Pensei até em perguntar porque eles não

participavam da festa, mas a tristeza era tão grande que eu preferi sair dali.

Não gostei muito do tal futebol não, mas tenho uma sugestão para eles:

Será que da próxima vez dá para comprar mais bolas, achei que com uma bola só não dá para jogar direito, afinal com um campo tão grande, vinte e dois homens, uma bola

só é muito pouco, não é mesmo?"

HEHEHE...


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sábado, 17 de dezembro de 2011

Banalização da vida humana!



Banalização da vida humana!


16 Dez 2011 -A adolescente Joyce Souza da Silva, de 14 anos, foi encontrada morta pela manhã, em um córrego na Avenida Beira Rio. Assassinada, possivelmente por asfixia, depois de ter sido estuprada. Ela ainda teve o olho esquerdo arrancado.

11 Dez 2011 - Emanuelly Lorraine Santos Ramos, de 8 anos, foi encontrada nua e coberta por folhas embaixo de algumas árvores. 
Havia indicação de estupro violento, inclusive com dilaceração do ânus da criança, tamanha foi a brutalidade com que o crime foi cometido”, frisou o delegado Alberto Alencar, ao destacar o trabalho conjunto com policiais militares e bombeiros do município.

10 Dez 2011 - O corpo da menina Maria de Fátima, 5, foi enterrado na tarde desta sexta-feira (9) no cemitério de Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. A criança foi encontrada morta nesta quinta (8), à margem de um rio, a cerca de 200 metros de casa.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que a menina sofreu abuso sexual antes de ser assassinada por asfixia. A versão do tio da menina, Eudes dos Santos, 20, que confessou a autoria dos dois crimes (estupro e homicídio) e foi preso ontem, foi confirmada pela perícia. As informações são da Divisão de Homicídios (DH).

Esses foram três casos que aconteceram esta semana!
São só exemplos do que vem acontecendo com as crianças nesse país.
E porque estou escrevendo isso?
Na internet hoje não se fala em outra coisa a não ser no assassinato da linda cadelinha pela cruel enfermeira!

Fiquei com raiva quando vi o vídeo?
Muita!

Se encontrasse essa enfermeira na rua ia ficar jogando ela pra cima e chutando como ela fez com a cadelinha?
Com prazer!

Mas o que me assustou foi a comoção geral diante de uma caso que nem de longe se parece com a barbaridade que essas crianças citadas acima sofreram. 
Senti um cheiro de inversão de valores nessa história.

Eu tenho dois cãezinhos e os amo muito! 
Podem procurar nas minha fotos e vcs me verão com o Leão, um grande e amado cachorrinho, que cuido com carinho, respeito e dignidade, mas nunca compararia a vida de uma criança com a vida de qualquer um deles!

Tenho dois filhos também!

Estamos vivendo uma época estranha em que a vida de uma foca, uma baleia, uma árvore ou uma cadelinha valem mais que a vida de um ser humano!

Isso me assusta, a banalização da vida humana!

Ficamos impassíveis diante do desespero de pais, de crianças e adolescentes trucidados, sem nos revoltar. Mas mobilizamos toda a rede pela morte de uma cadelinha!!!

A cadelinha mereceu o que aconteceu?
Estou aprovando o que a desgraçada da enfermeira fez?
NÃO!!!

Mas vamos parar e analisar os fatos. 
Quantas vezes você viu tamanha mobilização pela morte violenta de uma criança?

Sem trocadilhos, mas acho que o rabo está abanando o cachorro na nossa sociedade!

O sorriso da mais humilde e feia criancinha, sempre será mais valioso que o abanar da cauda de um lindo animalzinho!

A palavra que melhor define a minha indignação é "DESPROPORCIONAL". Estamos coando mosquitos e deixando passar elefantes!

Nada tem valor em si mesmo, todo e qualquer valor que algo ou alguém possua lhe é atribuído por cada um de nós, que formamos a sociedade. E quando um ser humano atribui maior valor a qualquer outro animal do que a si mesmo, há algo de doente na história!

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domingo, 30 de outubro de 2011

Lula, vá se tratar no SUS.



Com muita delicadeza e cuidado escreverei este comentário.

Ninguém deve ficar realmente feliz com a enfermidade grave de um inimigo. Não suporto o Lula e acho bom para o Brasil e para o mundo que ele suma do mapa, mas não posso tripudiar sobre o câncer dele por dois motivos: 1) respeito e 2) prudência

1) RESPEITO aos amigos que passaram ou passam pela doença ou têm familiares vitimados ou sofren
do seus efeitos nocivos;

2) PRUDÊNCIA: pois amanhã, eu mesmo dela poderei ser vítima ou ter alguém próximo e amado.

Vejam os amigos que nem cheguei a invocar a fé em Deus, no meu caso o catolicismo, porque reconheço que talvez em se tratando de Hugo Chavez, Fidel Castro, Lula, Dilma, eu me deixasse seduzir pelo sentimento farisáico e teologicamente incorreto de "castigo de Deus ou justiça Divina aos ímpios".

Bem, todos sabemos que por meios lícitos ou ilícitos o Lula tem condições financeiras, desde que fundou o PT, para arcar com o tratamento médico num hospital de ponta como o Sírio-Libanês.

Mas, como ex-Presidente e figura pública, alguém que entre outras imbecilidades disse que o Brasil, hoje, é melhor que a Europa e os EUA, alguém que arrota ter mudado o país para melhor em tudo, ele não deveria dar o exemplo e, confiando no gestor público, a tara de todo socialista, inimigo da iniciativa privada e das privatizações, e tratar-se na rede pública de saúde, no SUS?

Os socialistas e marxistas não são coerentes: berram contra o sistema capitalista mas adoram iphones, ipads, hospitais particulares, vinhos caros, bons restaurantes, enfim, são mal-nascidos ou despidos da meritocracia e, portanto, auto-condenados ao fracasso. Amargos e recalcados, invejam as "elites" e se encastelam nos meios públicos para conseguirem o que são incapazes de conseguir pelo berço, pelo nome ou pelo mérito, em síntese, trabalho honesto, mas no fundo, no fundo, tudo o que querem é estar no mesmo clube dos que invejam e satanizam, mesmo que seja pelas portas dos fundos, já que sempre lhes faltará algo: honra! 

Lula, vá para o SUS e aí sim até rezarei por você!


Dr Paulo Henrique Cremoneze

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